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/ Universal Art Multimedia Encyclopedia 10 / Enciclopédia Multimídia Da Arte Universal Vol. 10.img / PANTALLA / IDI_11P.TXT < prev    next >
Text File  |  1997-01-07  |  2KB  |  45 lines

  1. INTRODU╟├O SURREALISMO 
  2. PINTURA
  3.  
  4. Em um dos n·meros da revista A 
  5. Revoluτπo Surrealista, que AndrΘ Breton 
  6. editava, ele nπo s≤ aceitava a teoria 
  7. freudiana do automatismo verbal (livre 
  8. associaτπo de palavras), como tambΘm 
  9. admitia a possibilidade do automatismo 
  10. grßfico (livre associaτπo de imagens), dois 
  11. processos que, na opiniπo dele, estπo 
  12. estreitamente relacionados. O poeta citava 
  13. concretamente dois artistas: Pablo Picasso 
  14. e Max Ernst. Pela primeira vez se 
  15. aprovava a existΩncia de uma pintura 
  16. surrealista.
  17.  
  18. Segundo Breton, hß dois mΘtodos 
  19. propriamente surrealistas: o automatismo 
  20. rφtmico (pelo qual se pintava seguindo o 
  21. impulso grßfico) e o automatismo 
  22. simb≤lico (a fixaτπo das imagens onφricas 
  23. ou subconscientes de maneira natural). De 
  24. acordo com isso, surgiram grupos 
  25. diferentes de pintores: Mir≤, Hans Arp e 
  26. AndrΘ Masson, por exemplo, 
  27. representaram o surrealismo orgΓnico ou 
  28. automatista, enquanto Dalφ, Magritte, 
  29. Chagall e Marx Ernst, entre outros, 
  30. desenvolveram o surrealismo simb≤lico.
  31.  
  32. Os surrealistas nπo representaram 
  33. subjetivamente a realidade, pelo contrßrio, 
  34. tentaram objetivar seu mundo interno, 
  35. como demonstram suas obras.
  36. Na AmΘrica Latina, esse tipo de 
  37. representaτπo encontrou eco 
  38. principalmente entre pintores do porte de 
  39. Frida Kahlo e Wilfredo Lam, entre outros. 
  40. Sua pintura estava impregnada desse 
  41. aspecto tel·rico e quase ingΩnuo que 
  42. tanto interesse despertara nos surrealistas 
  43. europeus, apesar de nπo lhe faltar 
  44. caracterφsticas expressionistas.
  45.